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O que é Justiça Comum?

A Justiça Comum é um termo utilizado para se referir ao sistema judiciário que é responsável por julgar e resolver conflitos de natureza civil, criminal e trabalhista. É o ramo do poder judiciário que atua de forma geral, abrangendo a maioria dos casos e situações que ocorrem na sociedade.

Como funciona a Justiça Comum?

A Justiça Comum é composta por diferentes instâncias, que são responsáveis por julgar os casos de acordo com a sua complexidade e gravidade. No Brasil, por exemplo, temos a primeira instância, que é composta pelos juízes de direito, responsáveis por julgar os casos em primeira instância.

Além disso, temos a segunda instância, que é composta pelos tribunais de justiça, responsáveis por julgar os recursos interpostos contra as decisões da primeira instância. E por fim, temos a terceira instância, que é composta pelos tribunais superiores, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF), responsáveis por julgar os recursos interpostos contra as decisões das instâncias anteriores.

Quais são as principais características da Justiça Comum?

A Justiça Comum possui algumas características que a diferenciam de outros ramos do poder judiciário. Uma das principais características é a sua abrangência, já que ela é responsável por julgar a maioria dos casos que ocorrem na sociedade.

Além disso, a Justiça Comum é regida pelo princípio do contraditório, que garante às partes envolvidas no processo o direito de se manifestarem e apresentarem suas argumentações. Também é regida pelo princípio da ampla defesa, que garante às partes o direito de se defenderem de forma plena.

Quais são os tipos de processos julgados pela Justiça Comum?

A Justiça Comum é responsável por julgar diferentes tipos de processos, que abrangem diversas áreas do direito. Entre os principais tipos de processos julgados pela Justiça Comum, podemos citar:

– Processos cíveis: são os processos que envolvem questões de natureza civil, como contratos, indenizações, divórcios, entre outros;

– Processos criminais: são os processos que envolvem crimes e infrações penais, como homicídios, roubos, furtos, entre outros;

– Processos trabalhistas: são os processos que envolvem questões relacionadas ao direito do trabalho, como demissões, horas extras, férias, entre outros;

– Processos de família: são os processos que envolvem questões relacionadas ao direito de família, como guarda de filhos, pensão alimentícia, divórcios, entre outros;

– Processos de direito do consumidor: são os processos que envolvem questões relacionadas ao direito do consumidor, como problemas com produtos e serviços, cobranças indevidas, entre outros.

Qual é a importância da Justiça Comum?

A Justiça Comum desempenha um papel fundamental na sociedade, pois é responsável por garantir o cumprimento das leis e a resolução de conflitos de forma justa e imparcial. Ela assegura que os direitos e deveres dos cidadãos sejam respeitados e que as pessoas tenham acesso à justiça.

Além disso, a Justiça Comum contribui para a manutenção da ordem social, ao punir os responsáveis por crimes e infrações penais, e para a proteção dos direitos individuais e coletivos, ao garantir a reparação de danos causados às pessoas.

Quais são as principais críticas à Justiça Comum?

Apesar da importância da Justiça Comum, ela também enfrenta algumas críticas e desafios. Um dos principais pontos de crítica é a morosidade dos processos, que muitas vezes demoram anos para serem concluídos.

Além disso, a Justiça Comum também é criticada pela falta de acesso à justiça, principalmente por parte das pessoas mais vulneráveis social e economicamente, que muitas vezes não conseguem arcar com os custos de um processo judicial.

Como a Justiça Comum se relaciona com outros ramos do poder judiciário?

A Justiça Comum se relaciona com outros ramos do poder judiciário de forma complementar. Ela atua de forma geral, abrangendo a maioria dos casos e situações que ocorrem na sociedade, enquanto outros ramos do poder judiciário atuam de forma mais específica.

Por exemplo, a Justiça Eleitoral é responsável por julgar os casos relacionados às eleições, a Justiça Militar é responsável por julgar os casos relacionados aos militares, e a Justiça do Trabalho é responsável por julgar os casos relacionados ao direito do trabalho.

Como a Justiça Comum utiliza a tecnologia?

A Justiça Comum tem buscado utilizar a tecnologia como forma de agilizar e modernizar os seus processos. Atualmente, é possível realizar diversos procedimentos de forma eletrônica, como o peticionamento eletrônico, a consulta processual online e a realização de audiências por videoconferência.

Além disso, a Justiça Comum também tem utilizado sistemas informatizados para a gestão dos processos, o que permite um maior controle e organização das informações.

Quais são as perspectivas para o futuro da Justiça Comum?

O futuro da Justiça Comum passa pela busca por maior eficiência e agilidade nos processos, através da utilização cada vez maior da tecnologia. A implementação de sistemas informatizados e a digitalização dos processos são tendências que devem se consolidar nos próximos anos.

Além disso, a Justiça Comum também enfrenta o desafio de garantir um maior acesso à justiça, principalmente para as pessoas mais vulneráveis social e economicamente. Para isso, é necessário buscar alternativas que reduzam os custos e a burocracia dos processos judiciais.

Conclusão

Em suma, a Justiça Comum é o ramo do poder judiciário responsável por julgar e resolver conflitos de natureza civil, criminal e trabalhista. Ela possui características próprias, como a sua abrangência e a garantia do contraditório e da ampla defesa. Apesar dos desafios e críticas, a Justiça Comum desempenha um papel fundamental na sociedade, garantindo o cumprimento das leis e a resolução justa e imparcial dos conflitos.

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